27 de mai. de 2016

Hanc igitur

O termo latino “hanc igitur” encontra-se no início da Oração Eucarística I (Canon Romano) e, mais especificamente, no final da primeira parte desta Prece Eucarística, e é traduzido como “eis a oferenda”. O sacerdote intercede a Deus para que aceite o Sacrifício da Igreja e conceda por meio do sacrifício da Igreja a paz, o livramento da condenação eterna e a Salvação: “Recebei, ó Pai, com bondade, a oferenda dos vossos servos e de toda a vossa família (...) Dai-nos sempre a vossa paz, livrai-nos da condenação eterna e acolhei-nos entre os vossos eleitos.”

Em algumas solenidades aparece intercalado com o memorial que atualiza a celebração, como por exemplo, nos embolismos previstos para a Vigília Pascal até o 2º Domingo da Páscoa. O mesmo acontece para o Domingo de Pentecostes, na Missa do Batismo de um adulto, nas Missas de Ordenações, nas Missas de Matrimônios realizados dentro da Missa, nas Missas do rito da Consagração das Virgens e igualmente nas Missas para as Profissões religiosas e Dedicações de Igrejas.
Dado histórico: o Missal de Pio V (1563) previa a extensão das mãos sobre as oferendas (colocava-se as mãos sobre o cálice com a pala) como gesto de oferecimento do Sacrifício da Igreja e intercessão da bênção celeste ao ser acolhido pelo Pai. Trata-se, em outras palavras (ainda hoje) de um gesto ofertorial dentro da Oração Eucarística. Cumpre dizer que não é o único gesto ofertorial; existem outros gestos ofertoriais no interior da Oração Eucarística, dos quais o mais notório é o “Por Cristo, com Cristo e em Cristo.”

(compilado por SV)
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